Chegada do Cavaleiro das Américas no Brasil

Cavaleiro das Américas teve recepção calorosa em Campo Grande.

Conhecido como Cavaleiro das Américas, o brasileiro Filipe Leite chegou no dia 22 de junho em Campo Grande e foi recepcionado no Haras Nevada após percorrer a cavalo mais de 14 mil quilômetros em dois anos, desde Calgary no Canadá. O destino final do cavaleiro é chegar para a Festa do Peão de Barretos, que acontece do dia 21 a 31 de agosto. A recepção teve a presença da imprensa, profissionais da veterinária, deputado Marcio Fernandes e a dupla Jads e Jadson.

Uma das perguntas frequentes feitas ao cavaleiro, é de onde surgiu esta ideia, Filipe explica que quando criança no Canadá seu pai lia o livro de um suíço chamado Tschiffely que realizou esta aventura em 1925 partindo de Buenos Aires a Nova Iorque. “Desde então fiquei na expectativa para realizar esta aventura, e está sendo incrível. Por onde eu passo preciso muito da solidariedade das pessoas”, contou Filipe.

Entre as muitas histórias contadas pelo Cavaleiro das Américas, foi destacado por ele alguns acontecimentos que o surpreendeu. “De um país para outro é possível perceber muitas diferenças, na Guatemala fui acolhido por uma família que tinha apenas uma galinha para comer no almoço, e eles fizeram questão de me convidar. Em Honduras também foi muito especial, as pessoas queriam fazer parte desta história, sempre muito gentis”, relembrou Filipe.

Durante a recepção, o deputado Marcio Fernandes compartilhou com o cavaleiro sua paixão pelos cavalos, e os dois conversaram sobre o companheirismo dos três cavalos que o acompanham, os animais irão se aposentar após a Festa de Barretos, onde o cavaleiro irá retornar a sua cidade natal, Espírito Santo do Pinhal em São Paulo.

Foi combinado entre Filipe Leite e a dupla Jads e Jadson, que o show dos cantores no dia 24 de agosto na Festa de Barretos terá a renda revertida para o Hospital do Câncer da cidade, que é referência no tratamento e prevenção de câncer no Brasil. Para a dupla é um prazer unir o sonho deles com o de tantas outras pessoas. “Tocar na Festa de Barretos é como jogar no Maracanã para um jogador de futebol. Essa doação será uma maneira de expressar nossa gratidão à Deus pelo dom da voz”, disse Jads durante o evento.

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Fonte: A Crítica

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