A publicação da liberação foi feita pela Comissão Européia na sexta-feira, 28 de agosto, em Bruxelas, Bélgica

A proibição da entrada dos animais na Comunidade Européia durou um ano, desde o aparecimento de um caso isolado de “mormo” em setembro de 2008, na área urbana de Santo André, município da Grande São Paulo. A barreira acabou se estendendo aos cavalos de outros Estados que tinham como destino a Europa, uma vez que só há vôos para cavalos no Brasil saindo de São Paulo. O embargo trouxe prejuízos à equinocultura nacional, tanto no campo dos negócios com a suspensão de exportações, como nos esportes, onde equipes e atletas que atuam no Brasil não puderam participar de competições na Europa.

A conquista da liberação junto à comissão européia foi resultado de diversas reuniões de dirigentes da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), além de diversos contatos com o escritório da Comunidade Européia em Bruxelas.

“Houve compreensão do problema por todos os órgãos envolvidos, boa articulação política e um trabalho conjunto para que o problema fosse resolvido”, comemorou Luiz Roberto Giugni, presidente da CBH que contou com o apoio do presidente da Federação Hípica de Brasília, Ronaldo Bittencourt Filho e dos dirigentes da CBH Luis Rocco – Secretário Geral -, Olavo Maciel – Diretor de Enduro – e Thomas Wolff, diretor veterinário.

Os primeiros animais liberados foram da equipe de Enduro que embarcaram na segunda-feira, 31 de agosto, para Budapeste, na Hungria, aonde participam no sábado, 5, do “Young Riders World Championship”.

Fonte: Rute Araujo