Os proprietários de cavalos estabulados no Equus Clube do Cavalo, na Bahia, sofrem com as atitudes tomadas pela diretoria do Clube.
Depois da Federação Baiana de Hipismo cancelar, na semana passada, a primeira etapa do ranking de salto por dificuldades causadas pelo Equus, o problema está se alastrando sem proporção.
A diretoria do clube, único na Bahia, que visivelmente demonstra o objetivo de esvaziar o local para concretizar a venda do imóvel, demitiu o quarto tratador em menos de um mês.
“Os tratadores que continuam no clube receberam ordem da diretoria para não servir nenhum pedido que venha dos donos dos cavalos. Inclusive encilhar e dar banho, podendo acarretar em diversos problemas à saúde dos animais.” Declarou Gonçalo Homem de Moura.
Os proprietários dos animais, na maioria praticantes do hipismo modalidade salto, estão preocupados com as condições sanitárias dos cavalos, que correm o risco de ficarem sem o trato necessário.
“Ontem quando chegamos na hípica, nenhum tratador do clube estava autorizado a selar os nossos cavalos. Apenas estavam trabalhando os tratadores que limpam as baias. O funcionário conhecido como Rico, inclusive tratador dos meus cavalos, que estava já com mais de 14 cavalos para cuidar, foi demitido ontem pelo clube. Um funcionário exemplar que sempre cumpriu com suas obrigações e sempre cuidou muito bem de todos os cavalos. Não acho justo eles prejudicarem os animais por nada. Sem contar que alguns cavalos da escolinha, há aproximadamente um mês, ficaram um ou dois dias sem trato, a mando dos dirigentes.” Afirmou a amazona baiana Manuela Cunha.
A liminar que hoje garante a existência do clube será revista e julgada na terça-feira, 3 de abril.
Fonte: PFDP – Roberta Milani com a fonte Associação Amigos do Equus