Depois da realização, na sexta-feira, 11, do Grand Prix “B” – válido como 3ª seletiva do Adestramento para os Jogos Equestres Mundiais de 2010, onde Thaisa Tavares de Almeida montando Riopele e Rogério Clementino com Portugal conquistaram o 1º de dois índices – o Concurso de Adestramento Internacional (CDI3*) promoveu outras disputas complementares na Sociedade Hípica Paulista, em São Paulo.
Ainda na sexta-feira, 11, Alexandre Moraes de Oliveira com o sela belga Magma foi o campeão do Prêmio São Jorge.
No sábado, 12, o conjunto Rogério Clementino/Portugal venceu duas reprises Internacionais da Série Forte II: o Grand Prix Special (64,954%) e a Intermediária I (67,632%).
No estilo livre, final emocionante
No domingo, 13, fechando o CDI3*, foram realizadas duas provas Kür – reprises estilo livre musicadas: Kür Grand Prix e Kür Inter I.
No Kür Grand Prix o destaque foi Marie Munters montando Crossy. A amazona sueca que pleiteia a cidadania brasileira venceu a prova com o percentual final de 67,600% de aproveitamento na avaliação dos juízes Eric Lette, da Suécia, Gislain Fourage, da Holanda, ambos de nível Olímpico, Marian Cunningham, do Peru, e de Claudia Moreira de Mesquita e Sabine Bilton, pelo Brasil. O 2º lugar no pódio ficou com a mais jovem amazona da história dos Jogos Olímpicos Luiza Almeida que montando Samba obteve a 2ª colocação com 67,100%.
Já no Kür Inter I, vitória de Rogério Clementino montando Sargento do Top – conjunto que treina visando os Jogos Pan-americanos 2011 – com percentual de 69,150%. O vice-campeão foi Alexandre Moraes de Oliveira montando Magma (67,150%).
Brasil rumo aos Jogos Equestres Mundiais 2010
Para o juiz e ex-chairman de Adestramento da Federação Eqüestre Mundial (FEI) Eric Lette, treinador da equipe brasileira por dois anos e meio até a conquista do bronze no Pan RIO 2007, a evolução dos brasileiros – que em 2008 pela primeira vez classificou uma equipe aos Jogos Olímpicos – é muito expressiva. “Agora verificamos que os cavaleiros brasileiros estão bem mais escolados. Isso não é um mérito meu, mas também de outros treinadores. Desde o início, quando começamos o projeto visando o Pan, vimos alguns ginetes com muito talento e agora eles sabem exatamente como é preciso apresentar os cavalos e ter boas notas. Isso é fantástico! Tudo tem o tempo certo para acontecer, vocês estão no caminho certo”, comentou.
Habilitam-se tecnicamente ao Mundial, os conjuntos com no mínimo dois índices iguais ou superiores a 64% de aproveitamento junto a um juiz de nível “O”. Até o momento, o Brasil já conta com três conjuntos pré-qualificados (Luiza Tavares de Almeida/Samba, Rogério Clementino/Nilo VO e Renata Costa Rabello com Ludewig G. Outros três conjuntos já alcançaram um índice: Thaisa Tavares de Almeida/Riopele, Leandro Aparecido da Silva/Oceano do Top e Rogério Clementino/Portugal.
Outras duas seletivas rumo aos Jogos Eqüestres Mundiais serão realizadas ainda este ano: em 23 de outubro, no Clube Hípico de Santo Amaro e, em 5 de novembro, na Sociedade Hípica Paulista, ambos em São Paulo (SP).
Fotos: Ney Messi
Fonte: Rute Araujo