Potência dos motores: Horse Power

Por que a potência dos motores é medida em cavalos?

Na Inglaterra em 1750 os trabalhadores se amontoam sobre minas de carvão. Suas caras e mãos só não estão mais sujas que as patas cansadas dos cavalos parrudos, animais responsáveis por conduzir carroças e mais carroças carregadas com o tão precioso combustível sólido e preto. Com este cenário em mente, imagine também o seguinte: em tempos que precedem o auge da Revolução Industrial, por que não criar máquinas capazes de executar o trabalho de 10, 50 ou até mesmo de 100 cavalos?

Justamente: a unidade usada para determinar a potência das máquinas a vapor inglesas na metade do século XVIII foi baseada na performance dos valentes equinos.

Como medir a quantidade de energia gasta durante um tempo determinado e calcular, assim, a “força” das máquinas? Há pouco mais de dois séculos, pés e libras constituíam-se como as principais formas de medição de distância e massa em grande parte dos países europeus. Eis, então, que em 1769, o engenheiro e inventor escocês James Watt patenteou uma fabulosa máquina a vapor – nasce aí o primeiro capítulo da história que trouxe à tona o termo “horse power” (ou, em português, cavalos de força).

A indústria automobilística utiliza constantemente o termo “cavalos de potência” para informar a “força” dos motores de um ou de outro carro. Como bem pudemos notar, a história por trás deste conceito é bastante curiosa: inspirado pelos esforços dos animais, James Watt acabou cunhando a tal unidade que, mesmo depois de ter sido padronizada e renomeada, foi capaz de atravessar os séculos.

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Fonte:Tecmundo