Hoje inaugura uma nova seção no Hipismo&Co. É mais uma séria de entrevistas, mas dessa vez será com profissionais que exercem suas profissões dentro do meio equestre.

Muitas pessoas que trabalham dentro do mundo dos equinos são também atletas hípicos, ou algum dia já foram cavaleiros ou amazonas. Acho que isso se deve porque os cavalos são tão apaixonantes que quem está envolvido com eles ao escolher uma carreira não quer sair de perto desses animais. Isso não acontece somente com os estudantes de medicina veterinária, mas com várias outras profissões.

A escolhida para abrir a seção “Profissionais do meio equestre” foi a fotógrafa Gabriela Lutz. Abaixo vocês poderão conhecer um pouco mais dessa talentosa jovem.

Nome:
Gabriela Lutz

Nome do Cavalo:
Artrop das Umburanas

Onde monta:
Hipica Paladinos da Terra – São Paulo

Modalidade/ altura/ categoria:
Pratico salto, na categoria jovens cavaleiros B (1,00m)

Quando você começou no hipismo? Você se lembra da primeira vez em uma hípica?
Quando pequena, sempre ia com minha tia até a hípica para dar cenouras ao cavalo dela, o Sunday, que na época já era velhinho e aposentado. Alguns anos depois, por influência dela, comecei a montar naquela mesma hípica e desde os 9 anos não parei mais.

Quando e como começou a se interessar por fotografia?
A fotografia veio pelo meu pai quando eu ainda tinha meus 10 anos. Logo depois que comecei a montar ele comprou uma câmera (Canon EOS 40D), foi então que o gosto por fotografar foi aumentando, sempre ligado aos cavalos. O prazer maior sempre foi fotografar meus amigos treinando na hípica, outros que sempre me incentivaram também, mas com o tempo e dedicação, consegui um espaço maior nas competições e cativei clientes queridos que também me abriram muitas portas no ramo.

Você fez algum curso de fotografia? Qual?
O curso do Raphael Macek no final de 2011 foi meu primeiro, no começo desse ano comecei o Curso Completo de Fotografia Profissional da escola de fotografia Techimage que termina em setembro.

O que mais gosta de fotografar?
Esse ano conheci e experimentei novos ramos da fotografia, porém, a paixão pela fotografia de equinos continua.

O que é preciso para fotografar cavalos?
Na minha opinião, o mais importante para fotografar cavalos é o sentimento que se tem por eles, para que se possa fazer uma imagem que exprima essa emoção.

Qual seu ídolo no esporte?
Meu ídolo nesse esporte é meu professor, Cicero Barros, figura muito querida e admirada por mim.

Tem algum fotógrafo que admira? Quem?
Sim, o Raphael Macek.

O que os cavalos representam para você?
Desde pequena, os cavalos sempre foram um grande conforto para mim. Hoje a fotografia é mais uma maneira de estar perto desses animais extraordinários que se mostram ainda mais sensíveis por detrás das lentes.

O que a fotografia representa para você?
A fotografia sempre foi um hobby adorado e hoje, encaro-a como um trabalho pelo qual eu tenho paixão. Além disso, a fotografia ainda tem, para mim, muito do meu pai.

Qual foi o cavalo que mais te deu alegria e porque?
Ao me deparar com essa pergunta, o primeiro que me veio a cabeça foi o Artrop, porque sem dúvidas é o cavalo que me dá mais alegria hoje em dia, mas olhando para trás, não posso esquecer de cavalos muito queridos, como o Bamboo, Porthus, Tieta e outros muitos. É difícil dizer qual deles me deu mais alegria, mas com certeza a Tieta foi a mais marcante, por ter sido um presente do meu pai.

Qual foi a foto que mais gostou de fazer e porque?
Até hoje, a foto que mais gostei de fazer é uma antiga, vencedora de um concurso de fotografia recente (Concurso Cavalgadas Brasil). É minha preferida porque ela expressa o sentimento de uma amiga querida pelo cavalo dela, sentimento esse que move o hipismo, na minha opinião. Além disso, não posso deixar de falar da importância que esses dois tiveram pra minha carreira na fotografia, me incentivando desde o primeiro passo.

Contatos profissionais:
“Gabriela Lutz – Fotografia” no facebook
gabilutzfotos@gmail.com
(11) 98306-0123