Depois de várias entrevistas com amazonas essa seção vem com as respostas de um jovem cavaleiro. Conheçam o Gabriel do Ceará.
Nome:
Gabriel Paiva
Onde monta:
Cavalaria da Polícia Militar do Ceará
Modalidade/altura/ categoria:
Salto, 0.90 cm, Escola
Quando você começou no hipismo? Você se lembra da primeira vez em uma hípica?
Comecei em 2011 na Cavalaria da Polícia Militar, lugar que até hoje pratico a minha atividade favorita. A primeira vez que estive em um hípica foi com mais ou menos 3 ou 4 anos, mas não pra fazer hipismo, fui apenas para conhecer. Comecei a praticar mesmo em 2011.
Qual foi sua prova inesquecível?
A minha prova inesquecível foi a 1ª competição com o cavalo Sertanejo, na série 0,70m. Foi uma diversidade de emoções, por ser minha primeira prova, não sabia se ficava triste, alegre, nervoso ou tranquilo. No final acabou super bem, meu cavalo é super para frente e não consegui ficar em primeiro lugar, fiquei em quinto, mas com uma felicidade significativa.
Você tem algum ritual antes da prova?
Não tenho, mas fico muito ansioso e nervoso. Para me acalmar converso muito, o que me ajuda a tranquilizar.
Qual seu concurso preferido no Brasil?
Gosto muito do Athina Onassis, que é um concurso de destaque no país, onde podemos observar a habilidade, desenvoltura de atletas nacionais e internacionais.
Existe alguma prova da qual gostaria muito de participar?
Não é exatamente uma prova e sim modalidade do hipismo. Gostaria muito de praticar de alguma prova de CCE.
Qual seu ídolo no esporte?
Admiro muito os cavaleiros internacionais. Mas o meu ídolo no esporte é o meu pai, que é a pessoa que me proporcionou a experiência de montar cavalos, que considero meus terapeutas. E mesmo com muitos carões e muitas correções ele é meu instrutor.
O que você mais gosta no ambiente hípico? E o que você mudaria?
Tudo, os cavalos, as pessoas, as aulas. Eu só mudaria o comportamento de algumas pessoas que quererem montar cavalos que ainda não são capazes de lidar.
O que o hipismo mudou na sua vida?
Me trouxe felicidade, amizade, espírito de competitividade, me ensinou a saber lidar com as conquistas e as derrotas.
Você tem alguma música ou filme que te inspira nos seus treinos? Qual?
Adoro o filme “Flicka”, que mostra a dedicação de uma menina para alcançar o seu objetivo, montar a égua, que é um animal selvagem e mesmo entre trancos e barrancos ela não desiste.
Qual foi o cavalo que mais te deu alegria e porque?
Foi o Dourado, o cavalo mais manso do regimento, com ele que eu aprendi a montar e a superar meus medos. Depois da minha primeira queda (com outro cavalo), adquirir um trauma e não conseguia ficar muito tempo montado, pois começava a me desesperar e até mesmo chorar. Mas o Dourado é um cavalo excelente, de pouquinho em pouquinho foi me conquistando, fazendo até mesmo eu superar o medo. Só ele pra ter me feito eu voltar a montar. Hoje em dia monto o Sertanejo, um cavalo que todo dia me traz alegria, ele não tem raça definida, mas salta que é uma beleza.
O que seu cavalo representa pra você?
Tudo! É aquele em quem eu posso confiar, que enfrenta os medos comigo e estamos sempre em sintonia para o que vier.
Se quiser participar dessa seção. Nos envie suas respostas com no mínimo duas fotos para o e-mail contato@hipismoeco.com.br
Fotos: Arquivo pessoal Gabriel Paiva