Mais uma entrevista com uma amazona apaixonada por seu cavalo aqui no Hipismo&Co. Conheçam a história da Julia e seu cavalo Galileu.
Nome:
Julia Yoko Tada
Nome do Cavalo:
Galileu
Onde monta:
Centro Hípico Pedra Branca
Modalidade/altura/ categoria:
Salto e CCE, 0,80m, categoria Escolas
Quando você começou no hipismo? Você se lembra da primeira vez em uma hípica?
Em 2005, no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Foi uma experiência incrível, logo quando cheguei, me familiarizei com o ambiente. Foi amor à primeira vista pelo esporte.
Qual foi sua prova inesquecível?
Eu já estava com meu cavalo, Galileu, no Centro Hípico Pedra Branca. Eu havia voltado para o Colégio Militar, onde comecei a montar, para uma temporada hípica que estava acontecendo lá. Não foi uma prova complicada, mas ganhar o meu primeiro primeiro lugar no lugar onde comecei no hipismo, com direito à galope da vitória foi emocionante.
Você tem algum ritual antes da prova?
Costumo dar 2 cubos de açúcar para meu companheiro e assim acalmar meus nervos e os do cavalo. Respiro fundo por alguns minutos enquanto relembro de todos os obstáculos.
Qual seu concurso preferido no Brasil?
Athina Onassis, The Best Jump e as de Amadores em geral, onde eu costumo (tentar sem sucesso) me socializar com as pessoas que pulam nessa categoria.
Existe alguma prova da qual gostaria muito de participar?
Athina Onassis e The Best Jump.
Qual seu ídolo no esporte?
São vários: Marcus Ehning, Eric Lamaze, Edwina Alexander e Karen O’Connor. Essa última me inspira muito no CCE.
O que você mais gosta no ambiente hípico? E o que você mudaria?
Gosto de absolutamente tudo. O clima tranquilo, a natureza, o cheirinho de cavalo que só nós, cavaleiros e amazonas, gostamos.
Você tem alguma música ou filme que te inspira nos seus treinos? Qual?
Sim. O filme Flicka 3, Black Beauty e a trilha sonora de The Legend of Zelda (meu jogo preferido).
Qual foi o cavalo que mais te deu alegria e porque?
Galileu, sem dúvidas! Nossa história foi muito interessante. Há 6 anos, eu já estava sem nenhuma esperança de ganhar um cavalo, já que é muito caro comprar e manter um, uma estranha moça sentou do meu lado no meio de um workshop de horsemanship, promovido pela Universidade do Cavalo, em um Haras em Petrópolis. Ela me perguntou se eu montava. Papo vai e papo vem, marcamos de conhecer seu cavalinho, que havia comprado para a sua filha, mas parou de monta-lo por ele ser muito quente. Quando cheguei lá, montei normalmente e, de repente, ela disse que ele poderia ser meu e me deu, de graça! Demorei muito tempo para cair a ficha. Hoje sou uma pessoa completa e agradeço muito à Adriana Hannickel por ter me dado o meu melhor amigo!
O que seu cavalo representa pra você?
Ele me representa. Parece que somos clones um do outro. Sabe quando dizem que o animal é a cara e o focinho do seu dono? Pois é, somos uma dupla de gordinhos, brincalhões, mal humorados quando esfomeados e brutamontes. Eu costumo falar que ele é a parte que falta em mim.
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Fotos: Arquivo Pessoal Julia Yoko Tada