Essa semana a entrevista é com a amazona de Brasília, Letícia.
Conheça um pouco de sua ligação com os cavalos.
Nome:
Letícia Fernandes Vale.
Nome do Cavalo:
Não tenho um cavalo em particular, mas monto o Kalahari e a Pietra.
Onde monta:
Cittac – Centro Equestre, em Brasília.
Modalidade/altura/categoria:
Salto, 0,60cm, categoria preliminar.
Quando você começou no hipismo? Você se lembra da primeira vez em uma hípica?
Minha ligação com os equinos começou quando eu tinha 7 anos, que foi quando subi pela primeira vez em um cavalo. Desde criança tive uma conexão muito grande com os animais, mostrando muito interesse e paixão. Aos 12 anos iniciei no hipismo já demonstrando muito interesse ao esporte, e essa compaixão está crescendo cada dia mais junto ao meu desenvolvimento.
Qual foi sua prova inesquecível?
É difícil dizer uma que seja inesquecível, todas elas abriram portas para mim e me ajudaram a chegar onde estou. Mas sempre tem aquela mais especial né?! Quero dar importância a última prova que saltei. Foi a minha primeira prova na Sociedade Hípica de Brasília e pela primeira vez me senti realmente uma amazona. Com os erros que cometi nessa prova tirei uma lição de vida. Por isso, ela vem sendo uma das mais importantes para mim.
Você tem algum ritual antes da prova?
Sempre que monto meu cavalo, rezo um Pai Nosso e junto dele faço um sinal da cruz em mim e no cavalo. Depois, quando me autorizam a entrar na pista, falo no ouvido do meu cavalo o quanto sou grata por ele ter me deixado chegar ali.
Qual seu concurso preferido no Brasil?
Nesse momento, acredito que seja o Athina Onassis e o The Best Jump. Eles são incríveis.
Existe alguma prova da qual gostaria muito de participar?
Gostaria muito de ter a honra de participar do Brasileiro de Amazonas, acho muito bem organizado e seria uma alegria ver que consegui chegar ao ponto de competir nesse concurso.
Qual seu ídolo no esporte?
Sem dúvida Edwina Alexander, ela é incrível. Sempre sabe o que fazer em cima de um cavalo.
O que você mais gosta no ambiente hípico? E o que você mudaria?
Sou muita grata por poder estar perto de animais tão verdadeiros como os cavalos. Gosto muito da compaixão que os cavalos têm conosco e isso que é bom no hipismo. Ao mesmo tempo, sinto que às vezes as pessoas esquecem o real motivo de uma competição e veem seus filhos como objetos nos qual eles têm que ter os “melhores cavalos” ou ser “campeões”. Isso é muito triste por que o hipismo não é isso, hipismo é amor, é confiar em outros seres e acima de tudo respeitar os incríveis animais que são os cavalos.
O que o hipismo mudou na sua vida?
Muita coisa. Com ele aprendi a amar, a confiar, mas acima de tudo a batalhar pelos seus sonhos. Sou muito grata a esse esporte e o que ele já fez comigo.
Você tem alguma música ou filme que te inspira nos seus treinos? Qual?
O Filme Flicka 3, com ele aprendi que vai ter vezes na vida que barreiras vão aparecer e que para você se encontrar você terá que ultrapassa-las.
Qual foi o cavalo que mais te deu alegria e porque?
Todos os cavalo me ensinaram algo novo que levo para a vida. Cada cavalo teve uma importância muito grande para mim. Mas hoje, acredito que os mais importantes são o Kalahari e a Pietra. Eles são meus parceiros e venho ganhando muita experiência ao lado deles. Cada um com seu jeitinho e suas manias vem me alegrando mais e mais. Acho lindo o jeito que me conecto com eles.
O que seu cavalo representa pra você?
Ele é como meu melhor amigo. Ele está quando eu mais preciso. Me aceita como sou. Ele é fiel com tudo me permitindo ser livre. Digo que são melhores que muitas pessoas. Eles não me abandonam em nenhum momento. Eu os amo muito e não vejo minha vida sem eles.