Hoje quem responde as perguntas do Hipismo&Co é a amazona Maria Renata, que além de praticar hipismo é proprietária do Brechó do Hipismo.
Nome:
Maria Renata França
Nome do Cavalo:
Furly, Jovial du Prelet, Royal Nikio, SL Visigodo V, Northerns Lights GMS, Leona e Kywilly JC
Onde monta:
Teresópolis Golf Club (em Teresópolis, onde meus cavalos ficam estabulados) e Centro Hípico Pedra Branca (de um grande amigo, Eric Souto, que me empresta alguns cavalos para treinar)
Modalidade/altura/ categoria:
Faço salto, mas já participei de competições de adestramento e CCE.
Quando você começou no hipismo? Você se lembra da primeira vez em uma hípica?
Comecei em 1997 na escolinha do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Foi a primeira vez que pisei numa hípica ou tive contato com o hipismo.
Qual foi sua prova inesquecível?
Acho que toda prova é inesquecível, sempre aprendemos alguma coisa. Acho que consigo me lembrar de todas as competições que participei até hoje.
Você tem algum ritual antes da prova?
Chegar sempre de manhã bem cedo e soltar meus cavalos onde der, seja um redondel, um picadeiro, um pedacinho de terra. Acho importante eles se divertirem tanto quanto eu.
Qual seu concurso preferido no Brasil?
Acho importante os concursos que priorizam o bem estar dos cavalos, com boas cocheiras, boas instalações, bom piso, etc. A Copa de Amadores e Cavalos Novos que aconteceu em Julho no Paddock e o concurso do Haras Equiprime em junho foram exemplos de concursos excelentes para se saltar. O pessoal da Escola de Equitação do Exército também recebe muito bem os animais, com cocheiras amplas e arejadas, piso bom e distensão também.
Existe alguma prova da qual gostaria muito de participar?
Gosto de coisas novas. Gostaria de um dia entrar numa prova de rédeas ou potência, ou ainda um páreo de amadores.
Qual seu ídolo no esporte?
São muitos, não quero ser injusta e esquecer alguém.
O que você mais gosta no ambiente hípico? E o que você mudaria?
O que eu mais gosto é o contato com meus cavalos. Não preciso nem monta-los para ficar feliz, só estar perto deles basta. Eu mudaria muita coisa, como a mentalidade das pessoas que consideram cavalo um artigo esportivo que você troca quando não serve mais, mudaria a teoria de que “barrar” o cavalo de leve não tem problema e todo mundo faz ou a ideia de que só importa o resultado final, além de dezenas de outras coisas que acho que estão sendo feitas de forma errada.
O que te inspira nos seus treinos?
Gosto de assistir no Youtube as pistas dos grandes cavaleiros internacionais, assim como algumas dicas de exercícios e ginásticas para fazer com meus cavalos.
Qual foi o cavalo que mais te deu alegria e porque?
Impossível citar um só. Desde que comecei a montar, tive 8 cavalos. Sete deles estão comigo até hoje e um deles perdi precocemente de cólica. Jamais vendi um cavalo, aposentei todos, desde meu primeiro cavalo que pulou 0,80m comigo até os que pularam 1,20m. Amo todos por igual, me dão alegrias iguais. Não posso deixar de citar o Mambinho (Mambo Itapuã), cavalo de minha grande amiga Patrícia Vianna, que enquanto esteve emprestado comigo me deu inúmeras alegrias e o título de vice campeã estadual. Graças a deus, ele também está aposentado, gordo e feliz, como todo cavalo merece viver.
O que seu cavalo representa pra você?
Meus cavalos representam tudo pra mim. Estão comigo há 10, 12, 14 anos, e estarão comigo por quantos anos mais eles viverem. Por eles eu faço tudo, deixo de pagar até meu plano de saúde para pagar a conta veterinária deles, ponho sempre o bem estar deles a frente do meu.